Saúde em tempos de pandemia
Não é novidade que para se ter uma vida melhor e com mais leveza8 é importante cuidar da saúde. Desde pequenos até adultos escutamos os familiares falarem “Cuidado com aquilo” ou “Isso faz mal pra saúde” relacionado à nossa saúde corporal. No entanto, embora muitos cuidem do seu corpo, acabam deixando outro tipo de saúde de lado: a saúde mental.
Todos sabem e sentiram na pele o mal que a pandemia de COVID-19 fez a todos. De acordo com estudos do laboratório da farmacêutica Pfizer, cerca de metade dos jovens entre 18 e 24 anos sentiram um impacto na sua saúde mental, sendo que desses 50%, 39% ficaram instáveis no período e 11% ficaram muito abalados. Essas dados foram cruciais para que pudesse ser exposto o aumento de casos de transtorno mental (irritação, insônia, tristeza, crises de choro, ansiedade, depressão etc) que já era percebido aparentemente nos últimos anos.
Dentre os fatores que agravaram a situação mental dessas pessoas foram as que sofriam com desigualdades sociais, minorias étnicas, as populações que estão em estado de vulnerabilidade social..
Outro fator que colabora com esse entrave é o de ambientes de trabalho ou estudo, muitas vezes competitivos, que têm sido um dos fatores para o desenvolvimento de transtornos como ansiedade, burnout ou até mesmo síndrome do pânico, a primeira sendo a doença mais incapacitante do mundo atual de acordo com a OMS. Embora a ansiedade tenha tal poder avassalador nas pessoas, algumas ainda acreditam ser uma “frescura” não conseguirem trabalhar ou estudar por ter esse transtorno. Isso ocorre devido a uma falta de aceitação por possuírem algum problema psicológico.
Inclusive, muitos encaram isso como uma fraqueza e têm medo do que os outros irão pensar.
Para que esses entraves possam ser mitigados, os transtornos que são acentuados no ambientes tanto de trabalho quanto de estudos devem sofrer ações paliativas, como:
- Procurar respeitar os horários de seu próprio corpo para descanso (é muito importante o ser humano manter um sono regulado);
- Procurar por atividades físicas ao ar livre como correr, malhar, praticar tênis ajudam muito por liberar hormônios que fazem bem para o corpo e para a mente;
- Procurar agradecer as pessoas do seu ambiente pelas suas atividades (quem não gosta de um elogio, por exemplo);
- Sessões de psicoterapia (participar de sessões psicoterápicas com profissionais da área é recomendado para promover o autoconhecimento);
- Principalmente no cenário atual de isolamento o estímulo e incentivo a interação entre as equipes ou grupos de amigos (estar com outras pessoas com quem você trabalha ou tem bastante amizade ajuda no ambiente de trabalho e para que a rotina fique mais leve e com menos solidão).
Embora nem sempre seja possível praticar todas as ações que estão na lista, é sempre bom propor elas para os outros ou até mesmo praticá-las diariamente ajudando o outro, pois se você está bem, o outro pode não estar e cada ação ajuda. Só assim poderá ser possível melhorar a qualidade de vida de cada um.
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