liga escreve

Bruno Manfrim

19/10/2016

Expandindo as fronteiras

    Todos nós temos algo que nos inspira, no meu caso, a experiência cultural internacional foi algo que me ajudou muito, não só a me descobrir como pessoa, mas  também no que diz respeito ao aprendizado de novos idiomas. Em 2014 ganhei uma oportunidade de trabalhar no exterior pelo programa “Work and Travel” da Student Network, na cidade de Las Vegas, como fotógrafo.

    Não sou fotografo, porém também não era exigido comprovar ter tido curso ou qualquer coisa do gênero. Após saber que teria de fazer essa viagem, eu estava mais preocupado, não como exatamente seria meu trabalho lá, mas sim com o fato de eu ter aquele tipo “inglês intermediário”. Por sorte do destino – ou talvez não – aquele ano havia sido o primeiro ano que eu estava me dedicando inteiramente ao aprendizado de idiomas. Como por anos não tive possibilidade de pagar por um curso de inglês, eu aprendia da maneira que me restava: jogos, séries, livros, fóruns e, sobretudo, fazendo amizade com pessoas que se interessariam em aprender o português em troca de me ajudarem com o inglês. Mesmo com receio decidi aceitar a oportunidade de trabalho no exterior, e quando cheguei lá descobri que minha maneira “alternativa” de aprender inglês foi o que mais me ajudou no período em que vivi em Las Vegas, desde o choque cultural até os problemas de comunicação.

 

 

    “A primeira viagem internacional a gente nunca esquece”, foi o que eu sempre ouvi, e agora, com um sorriso do rosto eu posso dizer que é verdade. Desde o primeiro check-in no país estrangeiro até os choques culturais. Minha primeira experiência de trabalho fora me ensinou como me dedicar inteiramente a um “time” de pessoas que tinham um objetivo em comum, no caso as pessoas que trabalhavam comigo, na área de vendas e produtos, com o objetivo fazer as melhores entregas para nossa empresa Digiphoto. Foi a oportunidade de desenvolver pela primeira vez de maneira profunda habilidades como: trabalhar em equipe; aprender a mexer com fotos e eventos; desenvolver meu inglês e, especialmente, a de me relacionar com pessoas do mundo inteiro, o que resultou nas minhas melhores lembranças que são meus amigos latino americanos.

    Quando voltei ao Brasil, procurei fazer parte de uma instituição que possuísse pessoas e interesses comuns, assim como eu havia feito parte em Las Vegas, um local onde através da união, fosse possível trabalhar e aprender visando um objetivo comum. Foi isso que eu encontrei na Liga de Mercado Financeiro desde que entrei. E por esse fato, venho aqui compartilhar a minha experiência para todos, pois acredito muito no poder da inspiração, então da mesma forma que um dia inspirado fui, espero que hoje eu possa, através da minha história, te inspirar a fazer mais, mesmo que não esteja tão seguro disso no começo. Se arrisque.